Metrópole Conectada - Linhas de ônibus para o Aeroporto de Cumbica (Guarulhos)

Linhas de ônibus para o Aeroporto de Cumbica (Guarulhos)

Foto: Gazeta News de Guarulhos.

Não é de hoje que as viagens aéreas no Brasil tem se popularizado, voos para diversos destinos dentro e fora do país movimentaram mais de 112 milhões de passageiros em 2015. Esse crescimento das viagens aéreas começou em meados da década de 1950, com a introdução em grande escala dos aviões á jato. Desde então a demanda por vôos tem aumentado consideravelmente e associado a isso a infraestrutura aeroportuária das cidades também tem crescido.  

Claro que, antes de embarcar em seu voo você primeiro precisa chegar ao aeroporto e isso pode ser tanto a parte agradável quanto a pior parte da sua viagem. Em diversos países o meio de transporte mais usado para ligar pontos diferentes das cidades aos aeroportos é o trem. Há casos em que existem trens de longo percurso ligando os aeroportos á cidades distantes.

No Brasil isso é quase esporádico, sendo que o maior aeroporto do país não é atendido por alguma linha de trem ou metrô, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, inaugurado em 1985. Para os passageiros sobram poucas opções como os táxis, linhas de ônibus comuns ou executivas, ou então usar o seu próprio automóvel para se deslocar para o aeroporto. Todas essas opções já estão saturadas ou sofrem com os congestionamentos imprevisíveis das rodovias Presidente Dutra, Ayrton Senna e Hélio Smidt.

Nessa série de reportagens, iremos listar linhas de ônibus municipais e intermunicipais que fazem a ligação entre as cidades ao aeroporto enquanto a malha metroferroviária não faz essa importante ligação para o desenvolvimento econômico e social da cidade. Futuramente iremos listar do Aeroporto de Congonhas, fiquem atentos ás novidades do blog pela página no Facebook.

Linhas Executivas

Foto: Fabio Lima.

• 258TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Aeroporto de Congonhas) via Avenida 23 de Maio

Essa linha faz a ligação direta com os dois aeroportos da cidade, Congonhas e Guarulhos, com ônibus rodoviários executivos e uma tarifa diferenciada. A frota que atende a linha é composta por ônibus executivos com Ar Condicionado, Poltronas estofadas e reclináveis, internet Wi-Fi, Banheiro, entre outros serviços. O tempo de percurso previsto é de 1:10 de viagem, podendo ter alterações por motivos externos. O valor atualizado da passagem é de R$ 45,50, pagamento feito no momento do embarque que é somente realizado nos pontos iniciais. O pagamento pode ser feito em dinheiro ou no cartão de débito em ambos os pontos, o Bom não é aceito na linha. Observação: As partidas das 23:10, 00:15, 01:30, 03:00 e 04:30 fazem passagem no Terminal Rodoviário do Tietê sentido Aeroporto de Congonhas, e no sentido Aeroporto de Guarulhos são as partidas das 00:00, 01:30, 03:00 e 04:30.

Tarifa: R$ 45,50 (valor atualizado)

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes)

Controladora: EMTU/SP

• 259TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Praça da República) via Avenida 23 de Maio

Serve para a ligação com o centro de São Paulo, ligando o aeroporto á Praça da República onde existem diversos hotéis e a conexão com as Linhas 3 Vermelha e 4 Amarela do Metrô. A tarifa e os serviços oferecidos nessa linha são os mesmos que a 258 TRO. Observação: As partidas 00:05, 01:30, 03:00 e 04:30 sentido Praça da República fazem parada no Terminal Rodoviário do Tietê.

Tarifa: R$ 45,50 (atualizada)

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes)

Controladora: EMTU/SP

• 316TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Circuito Hotéis) via Praça da República

A linha faz a ligação do aeroporto para a Avenida Paulista, no centro de São Paulo em um percurso direto e sem paradas. Atende além dos edifícios comerciais da região, á diversos hotéis que ficam na região. Segundo o site da EMTU, o percurso da linha é em sistema circular.

Tarifa: R$ 45,50 (valor atualizado)

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes)

Controladora: EMTU/SP

• 437TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Brooklin Novo) via Avenida Nove de Julho.

Uma importante, e única, ligação entre o aeroporto e o centro financeiro do Brooklin, zona sul de São Paulo. O percurso leva em torno de duas horas de viagem. Além disso, a linha também cruza com as avenidas 23 de Maio e Avenida São Gabriel.

Tarifa: R$ 45,50 (valor atualizado)

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes)

Controladora: EMTU/SP

• 472TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda via Terminal Rodoviário Tietê)

Essa linha faz uma importante conexão entre o aeroporto com as duas principais rodoviárias da cidade, Tietê e Barra Funda, em um sistema expresso com o mesmo tipo de frota nas outras linhas executivas. Como não existe outra ligação direta entre o aeroporto e as rodoviárias, essa linha cumpre o papel importante para a conexão entre aeroportos e rodoviárias. O tempo previsto de percurso varia de 1:15 á 1:30 devido ao trânsito das vias na qual atende.

Tarifa: R$ 45,50 (valor atualizado).

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes)

Controladora: EMTU/SP.

Linhas Suburbanas 

Foto: Gustavo Bonfate.

• 257 TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Metrô Tatuapé - Terminal Norte) via Rodovia Ayrton Senna 

Com previsão de 55 minutos de viagem entre o Aeroporto Internacional ao Metrô Tatuapé, a 257 TRO é muito conhecida por fazer a ligação entre esses pontos com ônibus equipados com Ar Condicionado, poltronas estofadas e percurso direto. As partidas nos horários de pico são de 15 minutos entre os ônibus, e fora dos horários de pico são de 20 minutos. Infelizmente a linha possui dois pontos negativos: sofre com o trânsito imprevisível das vias na qual passa, Ayrton Senna e Hélio Smidt. Outro ponto negativo na linha é a demanda imensa com veículos inadequados, pois a linha também serve como ligação local com a cidade de Guarulhos e ainda atende a todos os terminais do aeroporto por ser um serviço Aeroporto Suburbano da EMTU/SP. Mesmo assim é uma linha pontual que mesmo sofrendo com o trânsito das rodovias possui um índice de pontualidade boa e uma frota conservada. Obs: Na Estação Tatuapé existe maquinas automáticas para a recarga do BOM que é aceito na linha e permite maior conforto na hora de embarcar no ônibus já que você não precisa usar o dinheiro e esperar o troco do motorista.

Valor: R$ 5,55 (valor atualizado).

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes).

Controladora: EMTU/SP.

• 299 TRO Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) - São Paulo (Metrô Tatuapé) via Avenida Assis Ribeiro 

Funciona como uma derivação da 257 TRO fazendo um percurso mais longo e com intervalos bem maiores. Ao invés de ir direto pela Ayrton Senna, a linha faz um percurso diferente indo pelas avenidas João Veloso da Silva, Santos Dumont, Assis Ribeiro e Ponte da Avenida Guarulhos, entrando na Rodovia Ayrton Senna e prosseguindo caminho.   Possui apenas 4 partidas durante o dia: 06:15   16:10   18:10   23:15. O valor e os ônibus são os mesmos da 257.

Valor: R$ 5,55 (valor atualizado).

Operadora: Consórcio Internorte (Serveng Transportes).

Controladora: EMTU/SP.

Linhas Metropolitanas 

• 538TRO Arujá (Centro) -  Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo)

Foto: Gustavo Bonfate.

Essa linha é uma alternativa direta para quem precisa chegar ao aeroporto, vindo da cidade de Arujá. Ela é, principalmente, utilizada por funcionários do aeroporto. Essa linha é circular tendo seu ponto inicial em Arujá. De segunda a sexta as partidas são as 04:50   05:45   06:40   07:20   10:00   11:40   13:40   16:00   16:40   17:45   19:25   21:10, aos sábados 04:50   06:35   09:25   14:00   16:45   18:45 e aos domingos não circulam. O tempo de percurso está estimado em 1 hora e 25 minutos.

Valor: R$ 5,35 (valor atualizado).

Operadora: Consórcio Internorte (Viação Transdutra).

Controladora: EMTU/SP.

• 800TRO Mogi das Cruzes (Terminal Rodoviário) - Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo)  via Rod. Mogi Dutra e Rodovia Ayrton Senna 

Foto: Gustavo Bonfate.

Sendo a única ligação por meio de uma linha metropolitana entre o aeroporto e a cidade de Mogi da Cruzes, a linha 800TRO e uma opção para quem está na cidade de Mogi das Cruzes e região para vir ao Aeroporto. Operando com ônibus seletivos com Ar Condicionado, Poltronas estofadas e reclináveis, esse serviço funciona todos os dias da semana. Nos dias úteis o intervalo é de 1 hora e 30 minutos. Aos domingos e feriados, o intervalo é de 3 horas. O tempo de percurso está estimado em 55 minutos.

Valor: R$ 13,55 (valor atualizado).

Operadora: Consórcio Unileste (Pássaro Marrom).

Controladora: EMTU/SP.

Linhas Municipais (Guarulhos) 

• 436 -  Praça da Saudade / Aeroporto

Foto: Gustavo Bonfate.

Sendo a unica linha troncal municipal de Guarulhos, a referida linha liga o Centro da cidade ao aeroporto passando pelo Terminal Metropolitano CECAP. 

Valor: R$ 3,80 (valor atualizado).

Operadora: Empresa de Ônibus Vila Galvão.

Controladora: Prefeitura Municipal de Guarulhos-STT.

• 331 -  Terminal Metropolitano CECAP / Aeroporto

Foto: Gustavo Bonfate.

Com a criação do sistema integrado de transporte de Guarulhos (Transurbano Guarulhos), essa linha é a principal ligação entre o aeroporto e o Terminal CECAP, passando pela rodoviária de Guarulhos. 

Valor: R$ 3,80 (valor atualizado).

Operadora: CooperTransGuaru.

Controladora: Prefeitura Municipal de Guarulhos-STT.

• S172 -  Internacional Shopping Guarulhos / Aeroporto

Foto: Rodrigo Vieira.

Imaginado que haveria uma demanda de pessoas que se deslocariam entre o aeroporto e o principal shopping de Guarulhos, foi criada essa linha com microonibus diferenciados dos demais com ar condicionado, musica ambiente, dentre outras regalias. Contudo, o serviço não tem muito sucesso e acaba sendo uma opção as linhas 331 e 436, pois passa por vários pontos da cidade, principalmente o Centro.

Valor: R$ 4,90 (valor atualizado).

Operadora: CooperTransGuaru.

Controladora: Prefeitura Municipal de Guarulhos-STT.

• 488 -  Circular Aeroporto

Tambem seguindo a lógica do sistema integrado de transporte de Guarulhos (Transurbano Guarulhos), essa linha foi criada para interligar os terminais 1, 2 e 3, alem dos canteiros de obras da  futura linha 13-Jade, da CPTM.

Valor: R$ 3,80 (valor atualizado).

Operadora: CooperTransGuaru.

Controladora: Prefeitura Municipal de Guarulhos-STT.

É claro que todas as linhas podem ter alterações no tempo de percurso por motivos externos como trânsito, enchentes, acidentes e imprevistos. Se caso for usar os ônibus para chegar ao aeroporto, sempre saia com antecedência e previna-se contra atrasos para não frustar a sua viagem a trabalho ou a passeio. 

Uma dica do Blog Metrópole SP é sempre se preparar para a viagem com dias de antecedência, organize o roteiro que irá fazer até o aeroporto, mesmo que você vá de carro ou táxi. Chegue pelo menos duas horas mais cedo para que imprevistos não aconteçam, é melhor ficar esperando dentro do saguão do aeroporto do que preso no trânsito. Com tudo pronto e certo, desejamos uma boa viagem!

Para maiores informações, acessem os sites:

Linhas de ônibus Metropolitanas SP

Linhas de ônibus de Guarulhos

Linhas Airport Bus Service

Infraero 

Estação de Transferência Água Espraiada

Estação de Transferência (E.T.) Água Espraiada 

Com quase sete meses de atraso, no ultimo sábado (16) foi inaugurada a Estação de Transferência Água Espraiada que servirá ao corredor de ônibus Berrini, inaugurado em dezembro de 2015. A estrutura está localizada logo abaixo da Ponte Octávio Frias de Oliveira (Complexo Viário Real Parque), a Ponte Estaiada de São Paulo, Itaim Bibi na região sul da cidade.

Diferentemente das demais estruturas na cidade como a Estação de Transferência Itaquera, Conexão Petrônio Portela e Conexão Vila Iório, a E.T. Água Espraiada possui além dos sanitários que servem aos passageiros, também possui a bilheteria para recarga de bilhete único. A estação também possui segurança, fiscais da SOCICAM e das empresas de ônibus.

O Blog Metrópole SP visitou a estrutura em dois períodos: uma visita no pré pico da tarde na segunda feira. E uma visita no pós pico da tarde na terça feira. Em ambas as visitas, não foram constatadas filas ou lotação nos pontos e ônibus que atendiam a estação, inclusive na segunda visita algumas linhas estavam saindo sem passageiros e nem se quer formou-se filas nos pontos. Aparentemente os usuários ainda estão se informando sobre a mudança já que as linhas 517J-10, 607G-10, 607M-10, 7600-10 e N633-11 tiveram alterações para atender a nova estrutura.  Além das alterações nessas linhas, outras linhas também passaram a atender de passagem á estação: 5154-10 648P-10, 675N-10, 677A-10, 709P-10 e 7710-10 que saem da Avenida Nações Unidas (Marginal Pinheiros) e acessam o corredor Berrini.

Estação conta com 5 plataformas.
Foto: Yuri Gabriel.

Estrutura

Bem iluminada nas plataformas 1, 2 e 3, e pouco iluminada nas plataformas 4 e 5 que ficam na outra extremidade da estação. Não é difícil observar que a estação de transferência aproveitou e muito a estrutura da Ponte Octávio Frias de Oliveira, pois os mapas da estação estão fixados neles. Mesmo sendo coberta pela ponte, a estação possui as coberturas nos pontos iguais aos instalados no corredor Berrini, ou seja, nada de diferente na estação. Alias o principal ponto negativo da estação é a falta de sinalização interna, pois mesmo contendo os mapas da localização das linhas, na possui indicações para os sanitários, acessos as avenidas ou ruas, nem mesmo para a administração ou bilheteria.

Mesmo tendo sido inaugurada, pode-se perceber que a estrutura ainda precisa de ajustes e concluir alguns pontos como a rota tátil em uma das plataformas. A estação possui 5 plataformas, sendo que as plataformas 4 e 5 são para as linhas de passagem e ficam localizadas do lado oposto da Avenida Doutor Chucri Zaidan, ao lado da ETEC Jornalista Roberto Marinho.

Iluminação é um fator positivo na estação.
Foto: Gustavo Bonfate.

O projeto original da estação não considerou a operação dos articulados de 23 metros, os Superarticulados, e a SPObras foi criticada pelo erro do projeto. As obras para “consertar” o erro de projeto foram concluídas pouco tempo antes da inauguração parcial para que veículos maiores possam operar sem grandes dificuldades na estação.

A implantação da estrutura foi dividida em duas fases: A fase 1 foi a inauguração da estação e a realocação das linhas atuais. A fase 2, que foi anunciada no site da SPTrans por meio do “newsletters” e logo após foi retirada, inclui a criação de duas novas linhas e a realocação da atual 756A-10 para dentro da estação. Essa segunda fase usaria os pontos 4, 5 e 7 das plataformas 2 e 4 que hoje estão sem linhas.

Painel de "Informação" da linha.
Foto: Yuri Gabriel.

Conexão com a Linha 17 Ouro

Ao lado da estação de transferência, está em obras, ou quase isso, a futura Estação Chucri Zaidan da futura Linha 17 Ouro do Metrô. Segundo os projetos da estação, a ligação entre o terminal e a estação seria feita por um acesso do lado direito do terminal, na Avenida Jornalista Roberto Marinho.

A iniciativa da prefeitura foi boa, criar estações de transferência sempre melhora a viagem dos passageiros, principalmente se houver planejamento e remanejamento das linhas. A estação de transferência, mesmo que atrasada, veio com o intuito de atender ao Corredor da Berrini e facilitar a transferência entre linhas. Porém, ainda tem alguns pontos a acertar na estação, principalmente em relação a sinalização e informação da estação. Uma sugestão seria o atendimento da linha 376 TRO (Terminal Diadema - Brooklin) que passaria a ter seu ponto final dentro da estação. Atualmente a linha opera em sistema circular no corredor Berrini, e perdeu o ponto final próximo da Estação Berrini da CPTM.

Localização das linhas na estação e mapa dos arredores.
Foto: Gustavo Bonfate.

Linhas que fazem ponto final ou inicial na Estação de Transferência:

517J-10 (Jardim Selma - E.T. Água Espraiada via Avenida Roque Petroni Júnior) - Antiga Jd. Selma - Shopping Morumbi.
607G-10 (Metrô Conceição - E.T. Água Espraiada via Moema) - Antiga Metrô Conceição - Shopping Morumbi Circular.
607M-10 (Terminal Grajaú - E.T. Água Espraiada via Avenida do Rio Bonito) - Antiga Terminal Grajaú - Shopping Morumbi.
7600-10 (E.T. Água Espraiada - Estação Armênia via Avenida 9 de Julho) - Antiga Berrini - Estação Armênia.

Linhas que atendem de passagem á Estação de Transferência (Plataforma 4, ponto 8):

5154-10 (Terminal Santo Amaro - Terminal Princesa Isabel via Av. Brigadeiro Luís Antônio)
648P-10 (Terminal Capelinha - Terminal Pinheiros via Av. Eng°. Luís Carlos Berrini)
675N-10 (Terminal Santo Amaro - Metrô Ana Rosa via Avenida Ibirapuera)
677A-10 (Terminal Jardim Ângela - Metrô Ana Rosa via Parque do Ibirapuera)
709P-10 (Estação Santo Amaro/Av. Guido Caloi - Terminal Pinheiros via Av. Eng°. Luís Carlos Berrini)
N633-11 (Metrô Jabaquara - Shopping Morumbi Circular) - Atende de passagem nas plataformas 1 (Ponto 1 sentido Metrô Jabaquara) e plataforma 3 (Ponto 6 sentido Shop. Morumbi)

Observação: Todas as linhas de passagem na plataforma 4 atendem a Parada Jornalista Roberto Marinho C/B do Corredor Berrini no sentido centro e no sentido bairro.

Linhas que atendem a Parada Jornalista Roberto Marinho, próximo da Estação de Transferência (Corredor Berrini): 

5154-10 (Terminal Santo Amaro - Terminal Princesa Isabel via Av. Brigadeiro Luís Antônio)
607C-10 (Jardim Miriam - Itaim Bibi via Avenida Cupecê)
648P-10 (Terminal Capelinha - Terminal Pinheiros via Av. Eng°. Luís Carlos Berrini)
675N-10 (Terminal Santo Amaro - Metrô Ana Rosa via Avenida Ibirapuera)
677A-10 (Terminal Jardim Ângela - Metrô Ana Rosa via Parque do Ibirapuera)
677A-23 (Brooklin - Terminal Jardim Ângela via Av. M'Boi Mirim) - Somente pico da tarde.
709M-10 (Terminal Santo Amaro - Terminal Pinheiros via Av. Eng°. Luís Carlos Berrini)
709P-10 (Estação Santo Amaro/Av. Guido Caloi - Terminal Pinheiros via Av. Eng°. Luís Carlos Berrini)
7245-10 (Terminal Santo Amaro - Hospital das Clínicas via Av. Rebouças)
7710-10 (Terminal Guarapiranga - Metrô Ana Rosa via Parque do Ibirapuera) - Somente dias úteis.
6414-10 (Socorro - Terminal Bandeira via Av. 9 de Julho)
376 TRO (Terminal Diadema - Brooklin via Av. Cupecê) - Linha do Corredor Metropolitano.

Observação: As linhas 280 TRO e 280 BI1 atendem as paradas do lado direito da avenida pois são linhas seletivas da EMTU/SP.

CPTM: O primeiro dos 65 novos trens entra em operação

CPTM: Trem Série 8500 

8500 passando na região de Vila Matilde. Foto: Yuri Gabriel

No dia 06 de julho, por volta das 11h00, foi entregue a composição H516. O primeiro trem novo partiu da Estação Luz, com a presença do governador Geraldo Alckmin entre outras autoridades do alto escalão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), rumo ao extremo da Zona Leste da capital paulista, a estação Guaianases.

A série de trens 8500 faz parte do plano de modernização da frota de trens metropolitanos, sendo 65 composições comprados pela CPTM divididos em 2 lotes: 35 trens, da série 8500, serão fabricados pela espanhola CAF, com a fábrica localizada em Hortolândia-SP e 30 trens, da série 9500, construídos pela Coreana Hyundai-Rotem, com a fábrica localizada em Araraquara-SP. 

Projetado e construído pela Espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles - vulgo “CAF”(cuja tradução significa - Construção e Auxiliar de Ferrovias), as composições série 8500 possuem 8 carros que dispõem de um amplo espaço interno, carros com passagem Open Gangway (isto é, para trocar de carro, não é necessário sair do trem como em outras composições), monitores LCD que informam aonde o trem se encontra, câmeras de monitoramento por dentro dos carros, além de um novo Layout dos bancos visa o conforto dos passageiros.

Câmeras nos primeiros , terceiros , sextos e oitavos carros dos 8500 auxiliam o maquinista no lugar dos "retrovisores".

 Foto: Gustavo Bonfate.

Mapa contendo as seis linhas administradas pela CPTM. Ao questionar a companhia , a CPTM informa que todas as composições tem capacidade para rodar em qualquer linha.

Foto: Gustavo Bonfate

Monitores LCD informam em qual trecho o trem se encontra. Foto: Gustavo Bonfate.

Passagem livre entre os vagões, maior espaço interno com um ambiente um pouco mais claro e novo layout dos bancos garante o conforto dos usuários. Foto: Yuri Gabriel.

Para o maquinista, câmeras localizadas no primeiro, terceiro, sexto e oitavo carro, substituem os "retrovisores" que vieram embarcados em frotas anteriores. A biometria é uma inovação, o trem só se movimente caso o maquinista esteja cadastrado para operar o trem. Outra "novidade" embarcada no novo trem é a utilização dos faróis de LED, que garante maior visibilidade durante a noite.

Cabine da série 8500. Através das setas, é possível ver o sensor biométrico e o monitor LCD, para o maquinista acompanhar o embarque e desembarque. Foto: Yuri Gabriel

Faróis de LED garantem uma maior visibilidade aos maquinistas durante anoite.

Foto: Yuri Gabriel

Podemos notar uma máscara frontal maior do que comparado aos seus irmãos 7000/7500/8000,"escondendo" os equipamentos de AC que vão ao teto. Foto: Yuri Gabriel.

Carro da série 8500 ainda em processo de montagem para ser entregue a CPTM.

 Foto: Ricardo Guimarães.

Esse trem servirá, inicialmente, a linha 11-Coral que faz a ligação entre a capital paulista e o município de Mogi das Cruzes. Atualmente essa é a linha com maior carregamento, levando cerca de 600.000 passageiros por dia. O novo trem atende o trecho de maior carregamento da linha entre Luz e Guaianases. 

Corredor de Ônibus Paes de Barros

Corredor Paes de Barros

O primeiro corredor inaugurado na capital teve suas obras iniciadas ainda na década de 1970, como propulsor do Plano SISTRAN (Sistema de Transportes Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de São Paulo) liderado pela gestão municipal de Olavo Setúbal e pela CMTC. Segundo o Plano SISTRAN, os corredores teriam a operação somente para os trólebus, entre linhas expressas e paradoras. Inaugurado no dia 31 de março de 1980, o corredor trouxe diversos resultados positivos para a região atendida, sendo usado como experiência para a implantação dos demais corredores a partir desses resultados. Na época de sua inauguração, previa-se cerca de 280 km de corredores para trólebus espalhados pela cidade, incluindo a região metropolitana, entre eles estavam os corredores Celso Garcia, Casa Verde, São Mateus e Santo Amaro, sendo que somente parte deles foram entregues, caso do corredor Paes de Barros e Santo Amaro. O projeto foi liderado pela CMTC e sob a gestão de Lauro Rios, secretário municipal dos Transportes na época que sustentava a tese de que os corredores exclusivos de ônibus deveriam ter apenas os trólebus em operação, enquanto os ônibus convencionais operariam apenas como alimentadores das linhas principais.
O Plano Sistran não foi devidamente implantado devido a desistência das gestões municipais posteriores e como outros projetos foram criados, foi-se deixando de lado a proposta original dos corredores, mesmo que para a época fosse necessário.

Parada Juventus recém implantada.
Foto: Allen Morrison (Retirada da Internet).

Com a inauguração da estrutura, também ocorreu à criação da linha 3160-10 (Vila Prudente – Praça Clóvis) que passou a ser a linha principal do corredor por atender toda a extensão de 4 km e ainda ter uma frequência maior que as demais linhas. A estrutura sofreu pouco com o número de cruzamentos das ruas, e também não foi afetado pelo tráfego das ruas laterais à avenida, pois toda a estrutura do corredor foi implantada no canteiro central da avenida: paradas, faixa dos ônibus e rede aérea dos trólebus. Além disso, houve um ajuste em diversos pontos na região como a arborização ao longo do corredor, faixas de pedestres, semáforos e uma melhora significativa do calçamento. Todo o meio urbano na região foi modificado com a chegada da estrutura do corredor, elogiado até os dias atuais por moradores e comerciantes. 

Parada Inhomerim: Segregação fez parte do projeto desde o inicio.
Foto: Allen Morrison (Retirada da Internet).

Junto com o corredor foi inaugurado o Terminal Vila Prudente, estando localizado ao final do corredor e tinha como objetivo atender as linhas oriundas dos bairros e linhas com destino ao centro. Sim, nesse terminal era realizada a transferência entre as linhas convencionais locais para os trólebus, e um detalhe: a transferência não era somente física, mas também era gratuita, pois o pagamento da tarifa era realizado antes do embarque nos ônibus. Esse sistema também foi implantado pela CMTC durante a década de 1980 e foi implantado também nos terminais Penha, São Mateus, Vila Carrão, Casa Verde e posteriormente nos demais terminais da cidade.
Seguindo o projeto, a exclusividade dos ônibus no corredor veio associado á preferência dos coletivos nos cruzamentos, com faixas que evitam que os carros invadam o corredor para realizar as convenções a esquerda.

Na década de 1990, com o fim da CMTC e a chegada da SPTRANS, o corredor passou a ser cuidado pela atual gestora e as linhas foram repassadas as empresas contratadas. A operação em si do corredor não teve uma modificação significativa. Por atender a linhas com demanda razoável e uma região não tão densa, o corredor não teve um desgaste excessivo na estrutura, pois sempre foi uma região razoavelmente tranquila no quesito trânsito.

Parada Inhomerim depois da reforma em 2004.
Foto retirada da Internet, créditos ao autor.

Já nos anos 2000 houve muitas mudanças no que se diz a operação do corredor. Houve em 2001 a troca de gestão municipal para a Marta Suplicy que começou uma campanha anti-trólebus na cidade, tendo desativado entre 2002 e 2004 diversas linhas de trólebus que foram criadas anos atrás. Juntamente com o secretário dos transportes Jilmar Tatto, atual secretário de transportes da gestão atual, desativarão os trólebus dos corredores Santo Amaro e Casa Verde sem nenhum argumento técnico ou estudos que justificassem a retirada dos trólebus. O corredor Paes de Barros foi o único a resistir ao sucateamento dos trólebus, tendo continuado a operação dos trólebus nesse eixo. Em março de 2004 houve a reforma para a troca dos abrigos nas paradas do corredor, tendo sido trocadas pelas coberturas instaladas na gestão da Marta Suplicy.

Parada São Cristovão.
Foto: Gazeta Virtual, créditos ao autor.

Pouca coisa mudou desde 2004 ate os dias atuais no corredor, tendo sua estrutura intacta até então. Recentemente houve a troca dos fios dos trólebus por uma flexível que contribuía para uma melhor operação dos veículos. A avenida na qual o corredor atende tem um misto de residências de classe média e comércios de médio e grande porte, contribuindo para a demanda do corredor. Outro fator a ser levado em conta é que o corredor sempre foi cercado de elogios por parte dos moradores e comerciantes da região. Entre os elogios estão à rapidez dos coletivos no corredor, os baixos intervalos entre os ônibus, os baixos ruídos (no caso dos trólebus), e a urbanização e organização da avenida. Antes de tantos elogios, o corredor sofreu criticas e descontentamentos por parte dos moradores da região, que diziam que o numero de veículos trólebus era insuficiente para a operação e não apoiava a retirada dos ônibus convencionais, algo que com o tempo foi sendo revisto por eles e hoje apoiam o uso do corredor.

Terminal na década de 1980.
Foto: Allen Morrison.

"Terminal" Vila Prudente nos dias atuais, note que o antigo local está coberto
Foto: Gustavo Bonfate.

Em 2013 houve uma mudança, não no corredor, mas no Terminal Vila Prudente que atendia ele. Ocorreu à desativação do terminal e com isso a linha 3160 teve seu ponto alterado diversas vezes até ficar no mesmo local só que com apenas uma cobertura para atender aos passageiros da linha. A desativação ocorreu, pois um novo terminal estava sendo construído pelo Metrô em conjunto com as obras da Linha 15 Prata do Monotrilho. Mesmo que o terminal antigo se assemelhava a um terminal provisório, ele atendia ao corredor e possuía serviços essenciais para região. Passaram-se três anos e o novo terminal, mesmo que pronto, não foi inaugurado. Não está prevista a extensão da rede aérea dos trólebus para esse novo terminal, que fica no canteiro central da Avenida Professor Luis Ignácio de Anhaia Mello logo abaixo da Estação Vila Prudente do Monotrilho. Segundo os projetos do Metrô, será construído um anexo para a linha 3160 ser integrada ao terminal novo. Esse anexo seria exatamente no mesmo local do antigo terminal.

Novo Terminal Vila Prudente.
Foto retirada do site Viatrolebus. Créditos ao autor.

O corredor atualmente atende cerca de 80 mil passageiros por dia útil com sete linhas municipais, sendo uma linha noturna. Até meados de 2014 existia a linha intermunicipal TRO 067 da Viação Santa Paula que atendia o corredor e operou ininterruptamente por cerca de 40 anos, até ser gradativamente desativada pela EMTU/SP.

O corredor possui 4 km desde o cruzamento da Avenida Paes de Barros com a Rua da Móoca ao cruzamento com a Avenida Professor Luis Ignácio de Anhaia Mello. Conta com sete paradas ao longo do corredor que cruza com diversas ruas e bairros do distrito da Mooca. 
Nas redondezas e nas ruas locais do corredor há diversos bares, restaurantes, casas de classe média alta, grandes e pequenos edifícios comerciais e o comércio local de pequeno, médio e grande porte. A região foi valorizada no termo urbanístico e mobiliário, sendo o ponto crucial de diferença entre esse corredor e os demais implantados na cidade. O tempo passou e casas pequenas deram lugar a casas maiores, comércios e edifícios maiores.

O corredor foi o pontapé inicial para a implantação dos corredores seguintes na capital. Sem os bons resultados que foram obtidos, não teríamos o novo conceito de segregação naquela época para os ônibus.  

Curiosidades sobre o corredor:

• Até o dia 28 de Fevereiro de 2015, a linha 3160/10 (Terminal Vila Prudente – Terminal Parque Dom Pedro II) operava no esquema de 24 horas, sendo uma das poucas linhas que existiam nesse tipo de operação com intervalos de uma hora nas madrugadas. Com a chegada da nova rede noturna, a linha teve seu período de operação entre as 4 horas até as 23:30. A partir da meia noite até as 4 da manhã, a linha N504/11 (Terminal Sacomã – Terminal Parque Dom Pedro II) faz o percurso da 3160/10, porem fazendo um percurso maior, indo pelo Viaduto Bresser, ruas João Boemer, Silva Tales, Casemiro de Abreu, Oriente, Largo da Concórdia, Gasômetro, na ida; e na volta pela Avenida Rangel Pestana. Mesmo assim é atrativa pelo intervalo de 15 minutos.

• A Parada Oratório possui embarque apenas para o sentido Bairro, sendo a única que não tem o ponto sentido Centro.

• As linhas com o maior frequencia do corredor são: 3160/10 e 573A/10 (Metrô Bresser – Vila Alpina Circular) que possuem intervalos de 7 á 8 minutos entre os ônibus respectivamente. A com menor frequencia está a 373M-10 (Jardim Guairaca – Shopping Metrô Tatuapé) que em algumas faixas horárias opera com um intervalo de 25 á 30 minutos. A linha 2101/41 (Praça Silvio Romero – Vila Prudente Circular)opera com intervalos de uma em uma hora durante o dia.

• Atualmente é o único corredor com paradas que ficam à direita do ônibus, mesmo estando no canteiro central da avenida. Isso se deve ao projeto original que também foi aplicado no corredor Santo Amaro inicialmente e depois da retificação em 2004 foi alterado com paradas do lado esquerdo do ônibus.

Bairros atendidos: 

Mooca

Parque da Mooca

Vila Prudente

Atrativos ao redor do corredor:

• Estação Vila Prudente do Metrô
• Largo da Vila Prudente/Praça Padre Damião

Parada Chamantá:

• Agencia dos Correios
• 18° Tabelião de Notas

Parada Juventus:

• Uniesp/UNICAPITAL
• Clube Atlético do Juventus
• Hospital Municipal/AMA Dr. Ignácio Proença de Gouvêa (João XXIII)

Parada São Cristovão:

• Hospital São Cristovão
• Parque Sabesp – Mooca
• CDC Parque da Mooca

Parada Inhomerim:

• Teatro Arthur Azevedo

Parada Oratório:

• Rua da Mooca
• Rua do Oratório

Inicio do Corredor:

• Universidade São Judas Tadeu – Mooca

Linhas municipais: Sete linhas municipais, sendo uma linha noturna (clique na imagem para ver maior as linhas e o mapa)

Por Victor Santos

Mapa do corredor.
Por Gustavo Bonfate.

Fontes: BRTdata, SPTRANS, Folha de São Paulo (Acervo DIgital), Prefeitura de São Paulo e Subprefeitura da Móoca.
Fotos: Allen Morrison (Trolefolia).

Sejam bem vindos(as)!!!

Caros leitores, 

É com grande alegria que damos inicio a esse blog!

O blog nasceu fruto da ideia de cinco estudiosos e entusiastas do transporte, que por meio de um blog, querem compartilhar conhecimentos, ideias e inovações que temos no grande tema mobilidade urbana.

Algumas coisas ainda precisam ser ajustadas, corrigidas e analisadas! Contudo, com o tempo isso será se adequando conforme as necessidades!

Uma das principais ideias é a interação com os leitores, onde vocês darão sugestões, críticas, elogios, etc.

Agradecemos desde já a o apoio e a colaboração de todos!

Um grande abraço!

Equipe Blog Metrópole SP.